Dor nas costas, fraturas na perna e tornozelo e no punho e na mão estão entre as doenças que mais afastaram brasileiros de seus postos de trabalho em 2017. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Previdência Social, que realiza o monitoramento periódico das concessões do auxílio-doença em todo o país.
Há 10 anos, a dorsalgia, nome técnico para a dor nas costas, está em primeiro lugar no topo da lista das doenças mais presentes entre os auxílios-doença previdenciários concedidos pelo INSS.
Apenas em 2017, foram mais de 83 mil brasileiros afastados em virtude do problema. Em segundo lugar está fratura de perna, incluindo tornozelo, com 79,5 mil casos, seguido por fratura ao nível do punho e da mão, com registro de 60,3 mil casos.
Além dos físicos, os transtornos mentais e comportamentais também estão na lista. No ano passado, episódios depressivos originaram mais de 43 mil benefícios. Da mesma forma, o câncer de mama também apareceu na lista, ocupando a 20ª posição mais de 20 mil auxílios.
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Auxílio-doença acidentário
Além do auxílio-doença previdenciário, a pesquisa também trás dados sobre os auxílios acidentários, ou seja, aqueles em decorrência de acidente do trabalho e/ou doença ocupacional.
Em 2017, as fraturas ocuparam a primeira colocação no número de trabalhadores afastados. Como resultado, somando as fraturas de punho e mão, perna, pé e antebraço são no total 63 mil casos.
Episódios depressivos acometeram 2,1 mil trabalhadores e ficou na 21ª posição entre os afastamentos. A lista completa pode ser acessada no Site da Previdência Social.
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